ja nem para o descaramento há limite
Passos Coelho iniciou a governação declarando-se para além da troika e fez disso um programa de Governo que provocaria uma revolução liberal inaudita. Coligou-se com um Portas dúbio que navegou na oportunidade, suportou-se no inenarrável Relvas e entregou a estratégia financeira ao crédulo em excel Gaspar. Tudo isso ruiu com um estrondoso falhanço como atestou a carta demissionária de Gaspar. No dia em que Cavaco dava posse à sucessora financeira, o habilidoso Portas condenou em definitivo a governação com uma irrevogável demissão censurada desde logo pelas lapas do seu próprio partido.
O traído Cavaco Silva surpreendeu a direita que o elegeu e incluiu o excluído Seguro para alimentar o lume brando a que sujeitou Passos e Portas. Veremos como se desenvolve o próximo capítulo.
É mau demais que um país neste estado tenha de suportar tanto descaramento por parte da direita dos interesses. Tinham uma maioria, criaram uma crise e querem passar as culpas para sei lá quem. É caso para dizermos que já nem para o descaramento há limite.