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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

do país de tanga

24.06.13, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

 

 

Quando, em 2003, a Cimeira das Lajes decretou a Guerra no Iraque, o que se sabia do pensamento político de Durão Barroso é o que vai ler mais abaixo. Era primeiro-ministro de Portugal e tentava aplicar um modelo ultraliberal-thatcheriano assente na institucionalização do medo através do "país de tanga" e de mais uma série de "mensagens" proferidas numa inenarrável campanha eleitoral.

 

Os assinantes da invasão do Iraque foram engolidos pela tragédia. Bush, Blair e Aznar duraram pouco, mas o lusitano Barroso, que fugiu do seu país por impreparação, foi promovido a presidente da comissão europeia. Estranho, muito estranho mesmo. Os Chernes, e outros peixes de águas profundas a quem nunca se conhece um pensamento público, são figuras normalmente trágicas. Dez anos depois a Europa está como está e o balanço até arrepia.

 

 

 

 

 

 

Mas voltemos então ao tal pensamento político, que recebi por email, enquadrado numa organização onde também militava Nuno Crato. Apesar de tudo, também temos direito à diversão.

 

"O grande Estaline.


"As obras teóricas do grande Estaline são contribuições valiosas. Por elas estudaram e estudam o marxismo-leninismo milhões de operários em todo o Mundo. Com elas o Partido Comunista da China e o Partido do Trabalho da Albânia educaram os seus quadros, com elas formaram milhares de bolcheviques na União Soviética. (...)

O camarada Estaline está demasiado vivo nos corações de todos os explorados e oprimidos do mundo inteiro para que oportunista algum o possa fazer esquecer. A vida, a obra, a atividade do grande Estaline pertencem aos Comunistas de todo o mundo e não apenas aos soviéticos, pertencem à classe operária e não apenas ao povo da URSS.

Na pátria do Socialismo, a União Soviética, o Socialismo vencerá, uma nova revolução surgirá tarde ou cedo. Os autênticos comunistas soviéticos já se organizaram e, juntamente com a classe operária e o povo da URSS, erguerão bem alto a bandeira vermelha de Estaline, instaurando de novo o poder proletário.

Força alguma o poderá evitar. QUE VIVA ESTALINE!".

 

Este artigo foi assinado pelo camarada Abel, no "Luta Popular" de Setembro de 1975. O camarada Abel era, à época, o jovem José Manuel Durão Barroso, militante do MRPP. e agora militante do PSD, ex-primeiro-ministro e atual presidente da Comissão Europeia."

 

 

 

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