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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

escolas para ricos e escolas para pobres

20.06.13, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

 

Os dados do eurostat de ontem são taxativos: Portugal, a exemplo da Grécia e da Eslováquia, pertence ao grupo reduzido de países europeus onde aumenta a pobreza através duma "solidariedade" que enriquece os ricos.

 

E a situação agravar-se-á ainda mais nas taxas de escolaridade se prevalecer por muito mais tempo o thatcherismo que precariza até ao limite mínimo a profissionalidade dos professores e que em última instância criará escolas para ricos e escolas para pobres. O aumento de alunos por turma, o aumento dos horários dos professores, a revisão curricular, os mega-agrupamentos, os despedimentos e as ameaças de mobilidade especial e de horário zero são medidas que, para além de tudo, pretendem quebrar a resistência do grupo profissional que está na primeira linha e que há anos a fio tem erguido uma barreira a este insuportável ultraliberalismo. A defesa do emprego é desvalorizada pelo cinismo das nossas "elites" na tentativa de impedir que os direitos mais elementares sejam reivindicados pelos cidadãos.

 

 

 

 

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