do tal denominador comum
É mais do que natural que as organizações ligadas ao ensino apoiem (até a FNE já decidiu assim) as acções de luta em defesa da escola pública, da qualidade do ensino e da empregabilidade dos professores.
As greves que se avizinham são acções radicais, mas justas. Parece que vão envolver, naturalmente, todos os sindicatos da função pública. Espera-se, como refere aqui o Paulo Guinote, que as organizações de encarregados de educação e de dirigentes escolares se associem a esta vaga de contestação.
Mais alunos nas turmas, supressão de disciplinas e de horas curriculares e modelo de gestão escolar que "amontoa" escolas, são variáveis que provocaram horários zero entre os professores, que baixaram a qualidade do ensino e que aumentaram o abandono escolar principalmente se se considerar a escolaridade obrigatória de 12 anos. Era evidente que aconteceria tudo isso e o principal objectivo governamental desagua numa intolerável proposta de mobilidade especial. É uma hora decisiva e ninguém poderá dizer que não foi avisado.