ainda o número de alunos
Não temos excesso de professores e já só mesmo por fanatismo ideológico se pode afirmar o contrário.
A relação entre a natalidade e o número de matrículas também tem sido objecto de manipulação por parte dos defensores do Estado mínimo.
Primeira e óbvio conclusão: se em 2103 nascerem muito menos crianças, esse decréscimo só influenciará os números do 1º ciclo em 2019 e, ainda como exemplo, os do ensino secundário em 2028.
O Gráfico que se segue, sobre a taxa bruta de natalidade evidencia uma forte quebra de 1970 a 1990. De 1990 a 2010 existiu uma ligeira descida (com oscilações, por exemplo em 2010 a taxa é superior a 2009) que poderá ou não ser contrariada, embora os fluxos migratórios (são imensos os que saem e quase ninguém entra) e o empobrecimento indiciem uma tendência negativa.
Se olharmos para os números da frequência de alunos neste milénio, verificamos que as matrículas sobem em todos os ciclos com excepção do 1º.
Se considerarmos os pressupostos já enunciados e se nos lembrarmos que a taxa de natalidade foi sempre subindo na segunda metade da última década do milénio passado, concluímos que as diferenças são pouco relevantes e que estão muito longe da anunciada redução de 200 mil matrículas.
Na tabela que se segue com a frequência do pré-escolar neste milénio, verificamos o número mais elevado em 2011.
Na tabela seguinte com a frequência de todos os ciclos (omiti o secundário porque tem sido detalhado noutros posts), quem quiser relacionar as matrículas com a taxa de natalidade, verificará várias incoerências: por exemplo, nem sempre os anos de subida da taxa implicam mais frequência uns anos depois.
O gráfico seguinte indica a frequência em todo o sistema esscolar.
Se olharmos para os últimos 10 anos, verifiicamos tantas subidas como descidas.