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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

pela enésima vez

14.05.13, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 Gráfico obtido no blogue do Arlindo Ferreira.





 

 

 Gráfico obtido no Pordata.

 

 

 

As palavras nunca estão gastas, mas cansa o retorno (eterno ou efémero?) do Governo à relação entre a natalidade e o número de professores, omitindo os achamentos essenciais, a estrutura curricular, a número de alunos por turma e a gestão escolar.

 

Se cruzarmos os dados dos dois gráficos, vemos que a natalidade desceu para cerca de metade de 1970 a 1990 (de 20,8 para 11,7), que de 1990 a 2010 teve uma ligeira quebra (de 11,7 para 9,2) e ninguém garante (a não ser o empobrecimento e o estímulo emigratório) que a curva não continue estável (o contrário levaria ao nosso desaparecimento e nem valia a pena estarmos com coisas).

 

Neste milénio, o número de matrículas no 1º ano de escolaridade atingiu um pico em 2006 e só agora é que esses alunos chegam ao 3º ciclo.


Ou seja, nos próximos sete a oito anos não vamos necessitar de menos professores (só se continuarmos com cortes a eito na carga curricular e com aumentos nos horários dos professores e no número de alunos por turma que baixarão ainda mais a qualidade do ensino) nos 2º e 3º ciclos e no ensino secundário e mais se evidencia se conseguirmos que cerca de metade dos alunos não abandonem a escolaridade no 10º ano.


Também concluímos que em 2016 precisaremos do mesmo número de professores que tínhamos em 2007 já que os alunos matriculados em 2010 eram em número semelhante a 2001. Se considerarmos a razia já realizada (os números de 2013 serão concludentes), haverá justificação para a redução de professores mas em número muito inferior ao já verificado.

 

Aconselho a leitura de um post que escrevi num momento também fastidioso sobre este assunto.

 

 

 

 

Já usei parte destes argumentos noutro post.

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