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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

por cá é o inverso

06.05.13, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

Enquanto o novo primeiro-ministro italiano diz que se demite se o obrigarem a fazer mais cortes na Educação, em Portugal o primeiro-ministro mentiu em campanha eleitoral com promessas que fez nesse sector (na avaliação de professores era a custo zero) e, por incrível que pareça, o ministro da Educação e ciência está sempre pronto para cortes, chega a argumentar com estudos que só ele conhece no que se refere ao aumento de alunos por turma e corta em disciplinas da área das humanidades e das artes como quem muda de camisa.

 

E nem o factor financeiro serve de argumento para ajustar as mentes dos para além da toika. Se no número de professores já estamos quase em 1973, os outros indicadores aproximam-se vertiginosamente. Tudo isto fundamenta o que sempre se soube: o que demora a construir pode ser destruido num período temporal muito mais curto.