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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

somos muitos?

09.04.13, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

É frequente não sabermos quantos somos, mas começam a aparecer dados fiáveis. O número de professores do ensino não superior está nessa categoria e deve ser sublinhado.

 

Se a percentagem do PIB investido em Educação (3,8% em 2012) desceu para números de 1989, o número de professores do ensino não superior já vai em 1980 quando a frequência escolar era incomparavelmente mais baixa. Foi Nuno Crato, que se espera que saiba números exactos, quem afirmou que no corrente ano existem 105 mil professores nos quadros mais cerca de 10 mil contratados.

 

Olhe-se para o gráfico da Pordata, números até 2011, e acrescentem-se os dados de 2013.

 

É que há tanto comentador a dizer disparates que cansa mesmo. E escusam os apressados de considerar os mega-agrupamentos como a variável fundamental. Esse desmiolado modelo de gestão tem consequências mais graves no abandono e insucesso escolares. A revisão curricular, com os achamentos do ministro, os horários dos professores, o aumento do número de alunos por turma e a desertificação escolar do interior do país, são variáveis mais determinantes para esta descida abrupta.

 

 

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