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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

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da pedagogia e em busca do pensamento livre

mais uma explicação para a bancarrota

29.03.13, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

Estive uns dias fora da rede e não acompanhei a introdução mediática ao regresso de J. Sócrates ao panorama televisivo onde parece que até existiu um histerismo peticionário.

 

Sejamos memoristas: J. Sócrates iniciou as tarefas de chefe governativo em 2005 com um prolongadíssimo estado de graça de quase três anos, recebeu aplausos de toda a direita - ultraliberais incluídos - e foi apenas contestado por uns professorzecos odiados pela nação que publica. Foi, em 2008, abalado por um tsunami financeiro à escala mundial e saiu em estado de desgraça para onde arrastou a esquerda portuguesa. Foi J. Sócrates, um verdadeiro eucalipto político, quem entregou o poder à trágica direita e mais ninguém; e o acomodado partido socialista partilha as responsabilidades, obviamente.

 

Vi a entrevista e não encontrei qualquer novidade. O ténis de mesa com Cavaco Silva é do nível que os dois coléricos personagens nos habituaram. Um mais palavroso - confundiram o género com determinação e deu no que deu - e o outro mais tacticista e tortuoso - confundiram o género com cerebral e deu no que deu -. Desgraçado do país que tem personagens deste calibre a governar, pior ainda se em simultâneo.


Gostei desta análise da entrevista feita pelo Vasco Tomás.

 

Passei os olhos por uma série de reacções e vi elogios à esquerda, até da que se situa para lá do PS. Sinceramente, só se prova o que já sabíamos: a bancarrota não é apenas obra dos tais 1% (os criminosos especuladores financeiros).

 

A primeira página do Expresso é, convenhamos, já do domínio do delírio.

 

 

 

 

 

 

 

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