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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

a festa anti-professores

17.03.13

 

 

 

 

Reparei que os pais estavam com alguma dificuldade em explicar aos dois miúdos, filhos provavelmente e com os seus doze anos, a primeira página do Correio da Manhã de ontem. Pareceram-me pessoas sensatas e a narrativa manteve a compostura. Mas tem sido assim nos últimos oito anos: não há semana, para não dizer dia, em que os professores portugueses não sejam desconsiderados por governantes ou fazedores de opinião e os órgãos de comunicação social perceberam que ampliar a desgraça dá audiências e boas vendas.

 

Há estudos de opinião que indicam que os portugueses têm em boa consideração os professores e depois há a eterna asserção que diz que são as pessoas que fazem as profissões e não o contrário. Mas sejamos objectivos: com o clima de desesperança e de pobreza que se instalou e com uma sociedade sempre a beliscar a profissionalidade dos professores, só se podem esperar maus resultados. Os alunos vão intuindo a coisa e nem a ingenuidade e a inocência próprias da idade fazem milagres.

 

Leia-se alguma coisa do tal exemplo finlandês.


Ao que julgo saber, o Correio da Manhã é o único diário lucrativo (fora os desportivos) e ao Sábado deve chegar a muitas mentes.

 

 

 

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