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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

sem dividir

04.11.08

 

 

Este é um instante essencial na luta dos professores portugueses contra as políticas do ministério da Educação. Sabemos isso. Também estávamos convencidos que a luta ia ser longa. Só não conseguíamos acreditar que tantas pessoas iam sofrer no osso estas amarguras todas.

 

Mas, e sem querer repisar argumentos, o que me traz aqui nesta altura é a ideia de unidade. Já escrevi muito sobre isso. Pensei sempre na marcação de uma só manifestação e, nesse caso, poderia muito bem ter sido para o dia 15 de Novembro de 2008. Era até melhor para todos. Mas não foi assim.

 

A plataforma sindical que, digo e repito, inicialmente previa acções de rua só lá para a primavera, fez uma inflexão, provocada pelo estremeção dado pelos professores no estado de letargia em que se vivia, e convocou uma expressão pública de sentimentos colectivos para a semana anterior. Apesar de tudo, recebeu o apoio da maioria dos professores; e ainda bem.

 

Mas é bom que se diga, agora e não depois, que com essa decisão a plataforma chamou a si uma responsabilidade colossal. É que, depois do dia 8 de Novembro de 2008, espera-se que algo de concreto aconteça. A não ser assim, nem sei o que poderá acontecer a seguir. É bom que os responsáveis pela plataforma estejam bem cientes disso. A saturação dos professores portugueses atinge níveis nunca vistos: a exigência de resultados torna-se num imperativo que se pode traduzir nas palavras da face da plataforma quando comenta o entendimento de abril de 2008: "desta vez, não vamos nem em conversas nem em adiamentos."

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