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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

rapidez

25.02.13, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

 

A aceleração do tempo permite "revoluções" bem disfarçadas e até a História tem tendência para o vórtice. O livro de Joaquim Vieira sobre Mário Soares é um bom exemplo, relata factos recentes, de 2011, e permite-nos algumas conclusões.

 

Sabia-se que J. Sócrates era aplaudido à direita, ainda mais a dos interesses que inclui os descomplexados competitivos do PS, ficou a saber-se que, mesmo em 2011, Sócrates queria juntar-se "aos gajos do PSD" e que festejava as derrotas de Alegre com palavrões dirigidos ao poeta.

 

A linguagem não é surpreendente. Faz parte do insuportável ser privado desta gente. Parece que a brejeirice, o nivelamento por baixo e os palavrões estabelecem um qualquer ranking de feitos viris ou lhes outorga o estado de prá-frentex. Sei lá. Se fossem caçadores em África apanhavam leões à mão e com uns valentes impropérios às mães leoas; valha-lhes sei lá o quê.

 

Também ficamos sem dúvidas que o sistema escolar tem sido depauperado com a cumplicidade do arco do poder e, mais uma vez, com a malta dos interesses no comando das operações. Os grandes partidos desprezam a Educação, os seus "altos quadros" fazem carreira em áreas financeiramente mais prometedoras e, na hora de governar, os endinheirados, mesmo que encostados ao Estado e, em casos comprovados, de forma corrupta, fazem luzir os seus fatos às riscas.