do sindicalismo colorido
Um sindicalismo não orientado para a profissionalidade descredibiliza-se e é negativo para a democracia. O jogo da concertação tem de ser sério. Um sindicalista pode renunciar a um mandato para exercer outra actividade, mesmo que de gestão política num Governo. Pode fazer isso, mas não deve. Um período de nojo era o mínimo que se exigia.
O caso português é lamacento. Passos Coelho fez questão de escolher um sindicalista da UGT para a pasta do emprego com a justificação da concertação social. E às tantas ainda acumula. Isto deveria chocar a opinião pública e publicada. Já todos percebemos a "assessoria" que a FNE faz ao MEC. A Fenprof remete-se ao silêncio uma vez que os seus dirigentes ocuparam cargos a eito nos Governos de José Sócrates e com desempenhos de muito má memória.
E depois ainda há quem se espante com a crise dos sindicatos e com o descontrole social que pode irromper a qualquer momento.