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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

fim dos jornais impressos?

17.01.13, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

 

 

Sentirei falta dos jornais impressos e não sei avaliar os riscos para a democracia dessa mudança tecnológica. Até aqui, e pensando na rádio, o mundo da comunicação alargou-se com o desuso desse meio, mas o registo sobreviveu. Espero que a situação não seja tão drástica como se anuncia. Não estou a ver como sobreviverão jornais como o JL e mesmo os diários e semanários de referência terão a vida muito dificultada.

 

Compro e assino alguns jornais, mas não são raros os dias em que nem lhes toco e vão directos para a reciclagem. Por isso, há muito que me deixei da aquisição diária e mesmo o Público ficou para a sexta-feira e fim-de-semana e actualmente só para a segunda opção. Imagino as dificuldades de quem gere essas empresas, para além da natural baixa das receitas com publicidade. A única coisa que posso garantir como consumidor é que efectuarei as assinaturas online.

 

Compreendo quando Balsemão acusa o Governo e "(...) apela a consenso para fazer os motores de busca pagarem uma contribuição aos autores pelos conteúdos que agregam.(...)". Não é justa a situação actual, em que os motores de busca recebem avultadas quantias em publicidade através das pesquisas que vão parar a conteúdos produzidos por outros.

 

"Corremos o risco de não ter jornais impressos dentro de alguns meses", avisa presidente da ERC