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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

devassados

13.01.13

 

 

 

 

 

Os professores são, de longe, a profissão mais devassada em Portugal. Há seis anos que o quotidiano é marcado pela sua avaliação, pelo que ganham, pelas horas que leccionam, pelo que deixam de ensinar, pelos privilégios e pelos despedimentos. São os primeiros culpados pelo estado da nação. Ainda no ano passado se confrontaram com um despedimento colectivo de 10000 pessoas e parece que nada aconteceu.

 

Esta devassa permite tudo e a qualquer um.

 

Uma hora escolar foi de 50 minutos durante décadas. No final do milénio passado, resolveu-se que a sua duração passaria para 45 ou 90 minutos. Ou seja: a redução de 50 para 45 minutos originou um imbróglio lusitano de 5 minutos que foi a preocupação primeira dos ministros e secretários que se seguiram. Com a chegada de Nuno Crato regressou a possibilidade dos 50, mas sem desaparecer a equação de 45 ou 90, e os horários dos professores passaram a ser contados ao minuto; valha-lhes não sei o quê.

 

Os ""Maluquinhos de Arroios", como lhes chama hoje Vasco Pulido Valente na impressa do Público, tiveram outra epifania: passar a hora escolar para 60 minutos. Andam as escolas a tentar operacionalizar a decisão de Crato e podem ver tudo esfumar-se com mais uma terraplenagem de gente ensandecida e muito atrevida.

 

Mas atenção: se até já Vasco Pulido Valente escreve o que pode ler a seguir, algo de importante estará para acontecer.

 

 

 

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