achamentos no número de alunos
Este post é de 27 de Dezembro de 2012.
Os argumentos utilizados por Nuno Crato para o aumento do número de alunos por turma deixaram intrigados alguns investigadores e indignaram os que andam pelo terreno e pelas salas de aula.
Os estudos empíricos a que se referiu o ministro nunca foram encontrados na área da pedagogia e apenas nos modelos de transferência de recursos financeiros entre classes sociais do género dos que são aplicados por Passos e Gaspar e se faz alusão ao assunto e sem tibiezas.
Pelo que se pode ver no gráfico que colei, do relatório da OCDE - Education at a Glance 2012 -, os achamentos de Nuno Crato têm seguidores na China, na Indonésia, no Chile (onde uma embaixada portuguesa foi conhecer, salvo erro em 2004, um modelo análogo ao monstro avaliativo de professores) e na Argentina (que tem sido depauperada pela corrupção e pelas receitas modelares de jovens "discípulos" de Friedman).
Os números portugueses até 2010 (o gráfico refere-se ao primeiro e segundo ciclos) estão nivelados pelo resto da Europa, mas o Governo português está além de tudo e insiste na tal correria transferidora antes que a revolução em curso passe de moda (pode ler-se doutro modo: gulosos e gananciosos algo saciados).