nada de novo
Os cortes nos professores foram muito para além da troika e contribuíram de forma determinante para o decréscimo de funcionários públicos. Acordou-se um ajustamento de 2%, mas o sector educativo fez com que o número subisse para 5,1%.
O relatório, hoje apresentado, da sexta avaliação da troika, também menciona que o"(...)custo médio por turma no ensino básico a que chegou foi de 70.256 euros, inferior aos 85.200 euros por turma que o Estado está a pagar aos colégios com contratos de associação. No secundário, o custo por aluno no ensino público sobe para 88.995 euros. Grande parte das 1846 turmas actualmente com contratos de associação é do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico.(...)".
Espera-se pelas decisões de um MEC que tem sido destemido em empurrar para a "fuga" os professores mais experientes, mas que subiu, como uma das primeiras medidas, de 80000 euros para 85200 euros o valor pago por turma às cooperativas de ensino.
Saídas na educação permitiram ir muito além do acordado com a troika
"A saída de professores do quadro para a reforma levou a que a meta de redução de funcionários públicos acordada com a troika para este ano fosse largamente ultrapassada, indica-se no relatório da sexta avaliação da implementação do programa de ajustamento, divulgado nesta sexta-feira.
Portugal comprometera-se a reduzir em 2% o número de funcionários públicos mas, na prática, e “devido principalmente às saídas no sector educativo,” a redução foi de 5,1%, explicita-se no relatório.
(...)O custo médio por turma no ensino básico a que chegou foi de 70.256 euros, inferior aos 85.200 euros por turma que o Estado está a pagar aos colégios com contratos de associação. No secundário, o custo por aluno no ensino público sobe para 88.995 euros. Grande parte das 1846 turmas actualmente com contratos de associação é do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico.(...)"