dois deputados e o apagão
Dois deputados da maioria, Michael Seufert do CDS e Emídio Guerreiro do PSD, e pelo que vou percebendo são pró-privado-tout-court-no-sistema-escolar, declararam que os cortes dos tais 4 mil milhões de euros devem incluir a Educação. E até circunscreveram a incisão: no primeiro ciclo (enriquecimento curricular e escola a tempo inteiro) e no ensino superior (reavaliação da rede).
Estas declarações só podem ser influenciadas pelo apagão provocado pela reportagem da TVI, "dinheiros públicos vícios privados".
Ao contrário do habitual cheque-ensino, alargamento de cooperativas de ensino e por aí fora, os deputados apagaram os 2º e 3º ciclos e o ensino secundário.
Veja-se lá a comédia.
Terão receio de incluir a passagem de turmas das cooperativas de ensino ilegais para as escolas do Estado em nome da tal "refundação" das funções do Estado?