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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

dinheiros públicos, vícios privados - o vídeo

03.12.12, Paulo Prudêncio

publicado às 22:17

16 comentários

Pedro
04.12.12

Uma vergonha!
Estou para ver no que vai dar a auditoria ao grupo GPS. E seria bom que Nuno Crato viesse falar sobre o assunto e qual a sua ideia sobre este tipo de parcerias público-privadas na área da educação.
Fernando Sousa
04.12.12

Nem o Pedro disfarça os maus lençóis dos que nos desgovernam.
João
04.12.12

O Sr. Ministro é muito "convidado" em iniciativas num dos colégios do grupo...
Vasco tomás
04.12.12

Viu-se ontem a mentira descarada, a desfaçatez de justificar, com embaraço misturado com a vergonha, o injustificável - o abuso dos mais elementares direitos dos trabalhadores -, o arremessar a lama, cobardemente, para as costas do que veio a seguir - o outro também de má memória, as cumplicidades de algum centro político com os negócios, a dança das cadeiras, a crapulice do vil metal, travestido em phallus de caro brilho em alta velocidade....
Isto tudo desfilou na reportagem num dos lados, no lado dos olímpicos. Do outro lado, puseram-se os gladiadores, curtidos pelo trabalho esforçado, honesto, capazes de enfrentar com destemor as feras. São desses que se vai falar, é com eles que estamos, porque eles estão do lado certo da barricada. João, Manuela, Pimpão, e outros de outros lados que vieram pôr o dedo na ferida, para que se acorde. Já basta, é chegado o tempo de trazer de volta a verdade nas políticas da educação.
Maria Albuquerque
05.12.12

O sr. Ministro da Educação Nuno Crato é convidado assíduo de Luís Santos, o director do Colégio Miramar. É o mais imbecil de todos os directores do Grupo GPS: um bacharelatozinho, uma mania própria de um ditadorzinho de trazer por casa, completamente limitado, chauvinista, salazarento e tem um particular fetiche de maltratar os professores. E quando digo 'maltratar', as pessoas nem imaginam o que é maltratar. Perguntaríamos todos: mas por que razão está este frustrado na direcção de um colégio desta natureza? Simples: é a cópia da personalidade do seu patrão, Agostinho Ribeiro, o administrador responsável pelas escolas-sul do Grupo GPS (C. Rainha D. Leonor, C. Frei Cristóvão, C. Santo André, C. Oriente...), aquele senhor que na reportagem da TVi soltou uns roucos grunhidos. E, acreditem, aquilo não é nada comparado com as reuniões gerais no C. Santo André...
Luís Santos
05.12.12

O que mais me estarreceu foi a IGNORÂNCIA do Agostinho Ribeiro. Pelo que disse, pelo que felizmente não disse e pelo que não conhece, pelo que não sabe sobre uma escola que está sob a sua alçada. Fui professora no CSA e é verdade que as notas, antes de saírem nas pautas, antes de serem levadas a conselho de turma, ou mesmo depois do conselho de turma, têm que ser aprovadas pela direcção pedagógica (as princesas Marta Brás e Ana Rodrigues) e pelas sumidades dos coordenadores de ano (a muito inteligente psicóloga Cátia Filipe e os old English Sheepdog Helena Silva e o Helder Gomes, o delfim da Marta Brás). São indivíduos que não são professores das turmas em causa, mas que decidem a nota que o professor da disciplina propõe (trata-se obviamente de uma mera proposta, uma sugestãozinha, sem valor definitivo). Ouvia-se no final do ano lectivo, de dentro da sala da Direcção Pedagógica, a Dra Marta Brás a gritar que ela é que decidia as notas! O Agostinho Ribeiro, como passa o seu precioso tempo em caçadas, ou a pensar no texto para a próxima faixa a comemorar a posição do colégio no ranking, à custa do trabalho escravo de todos os professores, IGNORA o que o principado faz. E depois faz esta figura de urso. Na última reunião geral, convocada sem a antecedência legal, e depois de ter sido “comido” pela jornalista Ana Leal, perguntou irritado, muito irritado, se era verdade que as notas eram alteradas pela Direcção Pedagógica. Os professores olharam uns para os outros e concluíram o indesmentível: este ignorante não sabe o que se passa no Colégio Santo André. Sabe apenas o que a alcateia lhe conta, apenas o que interessa contar. Ele que chame os professores, um a um, sem a alcateia estar presente, e vai ter muitas surpresas sobre o que se passa na toca. Há por aqui uns comentários a defender um grupo empresarial que funciona como um talho de família… só quem vive diariamente com esta gente pode saber o que é verdade e mentira. E tudo o que foi dito naquela reportagem é verdade. TUDO VERDADE.
Raquel Ferreira
05.12.12

Porque é que não contam à IGE?
Maria Albuquerque
05.12.12

http://www.grupogps.pt/cgibin/gps.exe?myid=gps&size=&id=431&cli=sn&tpl=new
João
06.12.12

Sobre a personalidade do director do colégio Miramar não vou tecer comentários (não conheço o Sr.), e não me parece ser essa a discussão; a discussão é os efeitos que essa personalidade (e outras) têm e possam ter, tanto nos professores e alunos. Se existe um clima de "terror" em cima dos professores é tempo de estes se começarem a insurgir contra esse clima, não cada um por si, mas unidos. Se continuam quietos, o que passa para fora é que está tudo bem e tudo é uma maravilha, levando toda a gente a pensar/suspeitar que tudo não passa de uma inventona. É tempo de os professores "tomarem conta" da escola e serem os agentes (+alunos) principais da educação. É tempo de os professores contarem com os Pais - digo Pais e não só associações de Pais. Se há problemas, protestem, queixem-se, informem os alunos, os pais, as câmaras, o ministério, a polícia (pois maus tratos também os há psicológicos e de índice criminal). Porque não o fazem? Convoquem a sociedade!
João
06.12.12

Uma coisa que notei desde sempre é a idade relativamente baixa dos professores do C.Miramar - muito jovens em início de carreira; não sei se é essa a regra nos outros colégios do grupo; uma coisa é certa: é mais fácil pisar/pressionar alguém nesta faixa etária, em iníco de carreira, com vínculo precário, ainda com pouca experiência e a iniciar uma vida pessoal/familiar e profissional. (foi só mais um ponto de conversa...)
João Pereira
06.12.12

Caro João, espero que esta declaração da directora pedagógica do Colégio Rainha D. Leonor lhe tire as dúvidas levantadas no seu comentário sobre a idade do corpo docente. Chamo a atenção para o final: "os mais fáceis de moldar ao espírito do grupo". Percebemos todos, agora, que espírito é esse...

«E nós fazemos a gestão do edifício e do corpo docente», especiﬁca a directora pedagógica, adiantando que os 80 professores são contratados individualmente, a maioria no início de carreira, «os mais fáceis de moldar ao espírito do grupo».

Podem ler o artigo (propaganda pura e paga?) que saiu na revista Visão há uns anos:
http://www.grupogps.pt/gps/imdata/n1_188.pdf
Vanessa Santos
06.12.12

Essa Diretora é especialista em vendas...

amilcar lopes
05.12.12

Reportagem pouco isenta, demasiado focada no colegio situado em caldas da rainha, entrevistas claramente manipuladas digitalmente, sofreu cortes , demasiados queixosos com tempo de antena, pouca manobra para essa gente da gps se justificar, obviamente a tvi cortou partes da entrevista a responsaveis gps para criar a imagem de nao terem resposta.
Agora seria interessante saber se os professores queixosos sao competentes, ou se falam mal por ressabiamento puro, mais caricato ainda o facto de aparecer professores de uma escola publica de caldas da rainha numa atitude completamente ressabiada, concordo que horario zero ao fim de anos de carreira seja algo ingrato, mas sempre a bater na mesma tecla enjoa..a reportagem nao filmou ou nao quis mostrar o interior dos colegios gps, o que me leva a crer que pretendeu manipular a opiniao publica fazendo crer que em caldas da rainha so as escolas publicas tem equipamentos , etc..
Muitas coisas na reportagem pode ser verdade, mas muita coisa nao corresponde certamente a verdade, foi uma reportagem pouco clara, feita por medida, por um canal sensacionalista o mesmo canal que explora qualquer tema polemico se fizer render o peixe.
Nao apreciei, achei ridiculo comentar se um administrador gps tem 80 carros ou se tem 20..nao tarda querem que as pessoas trabalhem sem usufruir de algo a nivel particular.
Quer queiramos quer nao, foi uma reportagem feita por medida para o movimento da escola publica do oeste, se alguem e deprimido por natureza como vi alguns entrevistados procure ajuda, porque ou nesse grupo gps ou a trabalhar na caixa do modelo seria igual, caras desfocadas de alguns , voz alterada para nao darem a cara ..quem nao deve nao teme.
Feito por medida sem duvida, mas louvo o movimento escola publica do oeste provam que conseguem algo para se fazerem ouvir, nem que seja esta reportagem copy paste
Paulo Prudêncio
05.12.12

Bom dia.

É natural que numa reportagem que terá muitas horas de recolha de depoimentos se façam cortes para colocar trinta minutos no ar. Pode ser que usem mais tarde o material em arquivo.

Sinceramente, e ainda nem tive tempo para ver uma segunda vez, pareceu-me que foi garantido o contraditório e é bom que haja jornalismo de investigação que é aquilo que nos estamos sempre a queixar que não existe.

Surpreende-me uma opinião sua. Diz "Nao apreciei, achei ridiculo comentar se um administrador gps tem 80 carros ou se tem 20..nao tarda querem que as pessoas trabalhem sem usufruir de algo a nivel particular." Não sei se defende a privatização de lucros ( os prejuízos são sempre nacionalizados) com o dinheiro dos contribuintes destinado à educação das nossas crianças e jovens. Não se esqueça que estas organizações dizem ter como ponto forte pagar pouco a professores para gastarem bem o financiamento dos contribuintes.

Setenta por cento das turmas nas escolas do estado custam 70000 euros cada uma. As cooperativas recebem 85000 e durante anos receberam 115000 euros. É um milhão de euros por cada dez turmas. Se a maior despesa é com professores, se as cooperativas praticamente não têm professores com salários mais elevados, é, há muito e para muitos, estranho o destino dado a tanto investimento.

Como é um cidadão atento que até comenta em blogues e naturalmente preocupado com o bem comum e com a crise que atravessamos ( a corrupção que nos empurrou para onde estamos não foi apenas no BPN ) surpreendeu-me a sua afirmação.

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