é uma festa
A banca andou anos a fio em ambiente de "festa brava" e o país entrou em bancarrota. É esta a verdade cruel dos números.
Depois da sucessão de relatórios e de execuções orçamentais, e com todo o respeito por quem está no desemprego, recebe pensões de miséria ou passa fome, já ninguém duvida de que os professores foram os escolhidos. Não apenas por serem muitos, mas por razões ideológicas e porque os fortes interesses instalados assim o exigem. Mesmo na máquina do Estado. Ainda há uma semana escrevi assim:
"Nas autarquias não se toca porque boys e caciques fazem sempre falta, nos militares também não porque há golpe de estado, nas fundações e observatórios é a ladainha do costume, na saúde assobiam para o lado à primeira greve, nas empresas públicas ou municipais (estas são incontáveis, valha-nos sei lá o quê) há muito emprego de aparelho e ficaria aqui o dia todo."
Notícias do género, "Menos 14% de despesa com pessoal à custa dos professores", inundam a imprensa mais livre.
A primeira página do Expresso tem duas notícias que explicam o que escrevi no primeiro parágrafo. A banca consome o dinheiro dos contribuintes, os professores são os principais atingidos e Nuno Crato não tem uma palavra em defesa da escola pública que tanto nos custou a construir.