enigma
Pouco depois da explosão da bolha imobiliária de 2008 o Governo português, que afirmava o controle orçamental, lançou um dispendioso e apressado programa de obras públicas que incluiu a "festa" da parque-escolar-sa e foi apoiado, e incentivado, pela comissão europeia e pela Alemanha (com quem tinha boas relações, de resto)
No ano seguinte, e em plena campanha eleitoral, aumentou os funcionário públicos e gostava de saber se o poder central europeu discordou.
Fiquei perplexo com as duas decisões.
Pareceu-me que só podia acabar em tragédia e foi nessa altura que percebi a inevitabilidade da bancarrota. Ao buraco bancário acrescentámos a derrapagem das contas do Estado.
É, portanto, um enigma que a austeridade em curso no sul da Europa seja perpetrada pelo mesmo centralismo como se tivessem chegado em 2010.