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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

é a política, estúpidos!

04.11.12, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

A imagem que escolhi corre as redes sociais e tem sido partilhada por pessoas de esquerda. É uma adaptação de um texto de Brecht que nos últimos anos tem sido muito usado, também no original, por professores.

 

Dá ideia que o perigo totalitário avança em passo acelerado e é bom recordar a oportunidade perdida por boa parte dessa esquerda que apoiou os governos de Sócrates (o silêncio ensurdecedor é uma forma de apoio). A memória obriga-me a perguntar: onde estavam estas pessoas de 2005 a 2010?

 

Mudámos de Governo e a deriva totalitária acelerou. As cedências graves que antes denunciámos estão na ordem do dia e agravaram-se. A encenação política com o inferno dos números evidencia-se e agora, como antes, nota-se o desespero do mundo financeiro que caiu com o imobiliário e com a construcão civil e que lança as garras aos denominados sectores sociais. Vale tudo. Basta passar os olhos pela imprensa do fim-de-semana para constatar o óbvio: o sistema escolar público não tem o apoio do mainstream que tem governado.

 

Mesmo que o último relatório do tribunal de contas diga que os números de 2009 desfavorecem o sector público se se considerarem os cortes de Nuno Crato e que a realidade nos mostre que no segundo semestre de 2012 foram despedidos 10.000 professores, a coreografia dos actuais mestres do tacticismo político que dominam os partidos do arco do poder afirmarão o despedimento de mais professores de duas formas: por declaração ou por silêncio.

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