estranhei
Quando Vitor Gaspar anunciou o enorme aumento de impostos para o melhor povo do mundo, confesso que estranhei. A base eleitoral da AD, onde navegam muitos dos encostados ao Estado, não lhe perdoaria. Paulo Portas perderia em toda a linha e mesmo Passos Coelho e o ministro das finanças teriam o fim de prazo ainda mais próximo.
Nao admira, como escrevi há dias, que os funcionários públicos voltem ao lugar cimeiro dos escolhidos e que os professores comecem a ter de desmontar pela milésima vez a manipulação de números que até já enjoa.
De acordo com a notícia e com o quadro apresentado pelo Paulo Guinote, a percentagem dos salários dos professores no orçamento do MEC passou, em dois anos, de 80% para 60% (valores aproximados) e o mainstream continua insatisfeito. Gostava de conhecer a percentagem que consideram ideal e que a justificassem.