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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

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6 de outubro, pelas caldas - Gestão de Expectativas no Seio da Classe Docente e Da Burocracia à Desinformação na Educação

08.10.12, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

Da equerda para a direita: Ricardo Montes, Nuno Coelho, Luís Braga e Nuno Rolo.

 

 

 

Este debate foi moderado pelos editores de outros dois blogues que prestam um enorme serviço de utilidade pública (Ad Duo de Nuno Rolo e Abel Martins e o Profslusos do Ricardo Montes e do Nuno Coelho) e teve como convidado o Luís Braga do blogue "Visto da Província".

 

O Luís Braga, que é director do Agrupamento de escolas de Darque (TEIP), começou por descrever o quotidiano das tarefas de gestão em comunidades com grupos culturais minoritários. Desconstruiu o conceito de burocracia, pegou na origem etimológica da palavra e argumentou no sentido de que antes de se discutir a validade dos instrumentos científicos, importa saber o uso que lhes damos. Relacionou esta asserção com o tratamento burocrático através das tecnologias da informação. O Luís Braga gosta da expressão administração e aconselhou a leitura do texto de Vitorino Magalhães Godinho "Um rumo para a educação".

Ricardo Montes e o Nuno Coelho incidiram as suas intervenções na gestão de expectativas no seio da classe docente, onde encontram divergências. Salientaram a existência de interesses não convergentes em matérias que vão da distribuição de serviço docente à vinculação de professores contratados e passando pela progressão na carreira. Analisaram também alguns dos aspectos da vinculação extraordinária de professores debatidos durante o período da manhã e o Ricardo Montes considerou inadmissível que prevaleça o denominado factor C (cunha).
Nuno Rolo (também em nome do Abel Martins) evidenciou o espaço que o seu blogue preenche tendo em consideração a incompetência legislativa dos serviços do Ministério da Educação e Ciência. Demonstrou o que acabei de referir através da projecção de quadros e documentos que operacionalizam a legislação do sistema escolar e que o seu blogue publica com frequência. Ficou patente para quem assistiu à conferência o que há muito se tinha percebido: os bloggers têm que desconstruir a legislação produzida para se torne minimamente inteligível. 

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