6 de outubro, pelas caldas - vinculação extraordinária ou ordinária?
Da esquerda para a direita: Helena Mendes, Arlindo Ferreira, César israel Paulo e Jorge Costa.
Este debate decorreu após o que moderei. Houve um pequeno intervalo que me obrigou a acertar alguns detalhes logísticos com os simpatiquíssimos e muito profissionais elementos do CCC, mas fez-me chegar atrasado.
Apanhei a intervenção do moderador, o Arlindo Ferreira (do blogue DeAr Lindo que presta um enorme serviço público), já adiantado, mas constatei que estava a apresentar uma séria de quadros bem fundamentados sobre a matéria em apreço e que se encontram no seu blogue.
O César Israel Paulo (da ANVPC, entidade recentemente criada) historiou a criação da associação e evidenciou as intenções. Ficou patente o empenhamento e a oportunidade democrática da sua actuação.
O Jorge Costa (Petição ao Parlamento europeu) foi muito detalhado e deixou claro o esforço em nome da vinculação dos professores contratados junto dos Parlamentos nacional e europeu. Percebeu-se melhor que a decisão inesperada de Nuno Crato ao anunciar a vinculação de professores contratados foi um exigência europeia e não um achamento ou epifania. O Jorge Costa evidenciou a persistência a que se obrigou num processo em que contrastaram os procedimentos europeus e a morosidade e tortuosidade, e isto para ser brando, do nosso MEC.
Fiquei impressionado com os testemunhos destes dois convidados e com o elevado grau de cidadania que demonstraram.
Ausentei-me novamente para tratar de assuntos logísticos e quando regressei a Helena Mendes já ia em fase adiantada. Percebi que a preocupa, e de acordo com a possibilidade da vinculação de professores contratados com base no decreto-lei nº132 de 2012, o facto do procedimento originar a ultrapassagem de muitos professores que têm leccionado nas escolas do Estado por professores das instituições privadas.
Esta e outras matérias originaram um interessante debate. Apenas o natural prolongamento das intervenções iniciais, e a necessidade de se parar para o almoço, obrigaram à interrupção da troca de opiniões.