dos limites e da paciência
É arriscado escrever sobre as nossas circunstâncias e não aprecio exercícios exorbitantes. Mas um blogue é também um espaço onde transparece quem somos e onde é possível ir além da espuma dos dias.
Nos últimos dois meses tenho estado envolvido em dois turbilhões: a organização de um debate sobre políticas educativas e tudo o que o envolveu e umas coisas locais que parecem ter calendário marcado tal o grau de repetição ao longo dos anos.
Se no primeiro caso o que cansa um bocado é a tortuosidade e a desorientação de quem parece sobreviver com a marcação cerrada a tudo o que mexe (e abstenho-me de enumerar os casos sórdidos a que tenho assistido), no segundo é o tal mais do mesmo que reafirma o que escrevi há tempos: "(...)habitar numa Madeira-mesmo-que-de-terceira-divisão (divirto-me-qb com as perseguições várias que me fazem sentir como uma espécie de fantasma perturbador de sonos alheios)(...)"
E ainda no segundo domínio, disse hoje a um amigo: quando te disserem que vou para Marte, podes dizer que não sou dado a embarcar no curiosity.