modelos
Se o célebre monstro burocrático denominado de ADD (avaliação do desempenho) não se tivesse destinado apenas a professores (embora o SIADAP vá infernizando a vida de muita gente que não consegue escapar ao generalizado faz-de-conta), tinha caído sem exigir o esforço quase heróico de muitos dos destinatários do desmiolo. A TSU teve um carácter geral e implodiu num instante.
É natural que se estabeleça uma analogia, com oportunidade e sentido de humor, entre os modelos de ADD e de TSU. O que mais me interessa sublinhar, é a semelhante lucubração por parte de académicos que vivem numa estratosfera burocrática, com benesses ilimitadas que os tornam despreocupados e muito ocupados, tão nefasta como as que originaram os diversos totalitarismos.
Resumindo: de gabinete em gabinete até que a experimentação os impluda. O que é grave, é que pelo meio há vidas humanas que são dilaceradas por quem se entretém a brincar aos laboratórios sociais.
Um professor, salvo erro o Aires Magalhães, baptizou o modelo de ADD de metro de Paris (adivinhou no local de exílio do chefe dos mentores). Ontem, no Expresso, o Rodrigo de Matos viu assim a TSU e o vendedor do modelo, o tal de Vitor Gaspar.