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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

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redução de alunos à custa de adultos

21.09.12

 

 

 

A notícia é de ontem e sublinha o que os bloggers e algumas organizações institucionais evidenciaram: a redução de estudantes anunciada por Nuno Crato referia-se ao programa novas oportunidades e a alunos adultos, conforme o ministro acabou por confessar na Assembleia da República.

 

""Contámos com os adultos. Houve um ‘boom’ nas NO e em seguida as pessoas terminaram a sua formação e saíram do sistema", disse o ministro na Assembleia da República, admitindo que a quebra da natalidade "não explica tudo"(...)"

 

Enfim. A polémica à volta disto foi o que foi e muito lamentável também para quem defendia os números apresentados por Nuno Crato. Um a um, vão caindo os achamentos ministeriais que provocaram o maior despedimento colectivo da nossa história, uma humilhação incomum em milhares de professores e mais uma machada na imagem da escola pública e no seu clima organizacional.

7 comentários

  • Ó Pedro, leu mesmo bem o post?

    "A polémica à volta disto foi o que foi e muito lamentável também para quem defendia os números apresentados por Nuno Crato". Penso que quem o fez de boa fé, convencido que o ministro estava bem documentado, deve estar boquiaberto.

    O que quer que lhe diga mais, quando é o próprio ministro a afirmar que contou os alunos adultos?

    Essa repetição com o Paulo Guinote já começa a ser um bocado obsessiva e epidérmica, se me permite.

    Se estiver para isso, leia os posts que escrevi sobre o assunto. Vai compreender, mas não volto a essa discussão. Foi o próprio ministro que confessou o erro.
  • Olhe Pedro: retribuo o conselho: quando diz "(...)induzir em erro os leitores é quase igual a mentir(...)" pode crer numa coisa: a linha editorial deste blogue não sofrerá alterações, não apago comentários, em 17150 comentários é a primeira vez que me escrevem em on (claro, em on) uma coisa assim e aprecio o contraditório, principalmente mais o conteúdo do que a forma.

    Vou tendo sinais, parecidos com os de outro tempo, que há um qualquer plano inclinado a irritar as pessoas. Só receio é que o país não aguente planos inclinados sucessivos.
  • Sem imagem de perfil

    Pedro

    22.09.12

    E olhe que começam a aparecer assumpções de erro por parte dos jornais que veicularam inverdades, que foram reproduzidas por essa blogosfera fora...
    Veja o Público de hoje (página 52) e vai ver que as verdades devem ser ditas por inteiro. Induzir em erro os seus leitores não é coisa bonita que se faça. O Público assumiu em parte o erro. Será que o Prudêncio vai fazer o mesmo?
  • Sem imagem de perfil

    ana

    22.09.12

    É engraçado como esta sua frase, apenas como mais um "e", se aplica tão bem à classe governante!

    Infelizmente, não faltam exemplos, sendo que o último será a assumpção de que a mobilidade especial não se estenderá à carreira docente, aos professores com horário zero.

    "Induzir em erro os seus (e)leitores não é coisa bonita que se faça."

    Pois não.
  • Sem imagem de perfil

    Pedro

    22.09.12

    Ana, faltam-lhe argumentos ou quê?
    Em relação à mobilidade especial, não percebi a sua "boca". Quanto muito deveria admitir que a mesma não avançou, como dizia a Fenprof e muitos bloggers, à classe docente...
    Um pouco de humildade, se faz favor...
  • Sem imagem de perfil

    ana

    22.09.12

    "Boca"?! Que ideia! Não professo essa cultura.

    Sobre a mobilidade especial encapotada na carreira docente expus as minhas suspeitas, baseadas em argumentos, num comentário ao post TSU(NAMIS), publicado pelo Paulo Prudêncio, cujo link é o seguinte:

    http://correntes.blogs.sapo.pt/1510213.html

    Se bem se lembra, o Pedro não só não contra-argumentou as minhas suspeitas, como inclusivamente me respondeu o seguinte, de que retive em particular o segundo parágrafo:

    «De Pedro a 20 de Setembro de 2012 às 23:41

    Muito simples. O número de contratados irá continuar a diminuir até se chegar ao ponto de termos um sistema com os professores do quadro necessários.
    Por outro lado, acredito que as regras dos concursos gerais possam mudar em termos de obrigatoriedade de concorrer a mais escolas em relação aos professores sem horário.
    Há quem lhe chame "cortes cegos". Eu chamo aproveitar, em tempos de crise e quase falência, ao máximo os recursos disponíveis: eficiência sem desperdícios...»

    Daí que, dirigindo-me concretamente a Nuno Crato, eu insista que:
    "Induzir em erro os seus (e)leitores não é coisa bonita que se faça."

    Quanto a humildade, Pedro,as suas intervenções nos blogues de outrem, onde dou pela sua presença, falam por si.
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