TSU(namis)
O Governo terá que recuar na proposta de TSU e anda a atenuar uma devastação da mesma família, mesmo que mais grave (é bom que se sublinhe, mesmo que custe: quando os cortes atingiam apenas os funcionários públicos, a contestação estava localizada e submergia no ciúme social): os cortes brutais no sistema escolar, que passam pelo aumento do número de alunos por turma associado à eliminação de disciplinas, à estrutura curricular e ao aumento da componente lectiva nos horários dos professores.
Depois do maior despedimento colectivo da história de Portugal, os governantes da Educação desdobram-se para assegurar que os professores com horário zero não serão colocados em mobilidade especial, contrariando o documento das opções do plano para 2013. Como há uma quebra de confiança entre governantes e eleitores, são legítimas as desconfianças dos segundos.