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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

TSU(namis)

19.09.12

 

 

 

O Governo terá que recuar na proposta de TSU e anda a atenuar uma devastação da mesma família, mesmo que mais grave (é bom que se sublinhe, mesmo que custe: quando os cortes atingiam apenas os funcionários públicos, a contestação estava localizada e submergia no ciúme social): os cortes brutais no sistema escolar, que passam pelo aumento do número de alunos por turma associado à eliminação de disciplinas, à estrutura curricular e ao aumento da componente lectiva nos horários dos professores.

 

Depois do maior despedimento colectivo da história de Portugal, os governantes da Educação desdobram-se para assegurar que os professores com horário zero não serão colocados em mobilidade especial, contrariando o documento das opções do plano para 2013. Como há uma quebra de confiança entre governantes e eleitores, são legítimas as desconfianças dos segundos.

 

 

3 comentários

  • Sem imagem de perfil

    Pedro

    20.09.12

    Muito simples. O número de contratados irá continuar a diminuir até se chegar ao ponto de termos um sistema com os professores do quadro necessários.
    Por outro lado, acredito que as regras dos concursos gerais possam mudar em termos de obrigatoriedade de concorrer a mais escolas em relação aos professores sem horário.
    Há quem lhe chame "cortes cegos". Eu chamo aproveitar, em tempos de crise e quase falência, ao máximo os recursos disponíveis: eficiência sem desperdícios...
  • Sem imagem de perfil

    ana

    21.09.12

    "... acredito que as regras dos concursos gerais possam mudar em termos de obrigatoriedade de concorrer a mais escolas em relação aos professores sem horário."

    Ninguém tem dúvidas sobre isso.

    Será o primeiro passo para a aplicação de um regime de mobilidade especial na carreira docente (encapotado), mais uma vez através de um número de circo protagonizado por este Governo, uma "malabarice", que não tem olhado a meios para atingir os fins, o que vai descredibilizando todas as afirmações dos seus responsáveis.

    Aconteceu assim com o primeiro ministro, em relação ao aumento de impostos sobre o consumo, à TSU, à supressão dos subsídios de férias e Natal, por exemplo, e dissemina-se por todos os quadrantes de actuação governamental, inclusive pela Educação, onde a palavra do ministro Crato se inscreve nestas manobras de diversão a que, infelizmente, nos temos habituado.

    Chamar-lhe-á imperativo nacional, "aproveitar, em tempos de crise e quase falência, ao máximo os recursos disponíveis: eficiência sem desperdícios". Eu chamo-lhe incompetência e má-fé: a primeira, porque não existe capacidade para efectuar qualquer plano credível, cujo cumprimento se traduza na obtenção dos resultados inicialmente previstos.
    A segunda, porque nem as sucessivas experiências de "tentativa-erro", constantemente levadas a cabo por este Governo, inibem os seus membros de declarar, publicamente, aquilo que sabem não poder garantir.
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