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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

na pegada de rodrigues

07.09.12

 

 

 

 

 

A entrevista de Nuno Crato ao Semanário Sol de hoje, uma parte está online e o Público trata-a aqui, não tem grandes novidades a não ser a atitude do género sou-uma-estrela-orçamental-intocável-e-não-receio-nada que caracterizava a tristemente célebre Maria de L. Rodrigues.

 

Sabe-se que existem graves problemas de natalidade e alterações nos fluxos migratórios que se vão reflectir durante esta década no pré-escolar e no primeiro ciclo. Nos ciclos seguintes temos a batalha do abandono escolar precoce para vencer e o ensino secundário, e considerando as diversas vias existentes ou a estabelecer, deverá continuar a crescer em número de alunos. Portanto, se temos professores a mais deve-se em primeiro lugar aos cortes brutais promovidos por Nuno Crato, à sua incapacidade em modernizar a traquitana do MEC e à acção multi-funções dos professores que dão corpo à escola transbordante. Começa a dar ideia que o ministro se sente já um advogado do que prometeu implodir.

 

Quando confrontado com o despedimento colectivo recente e que é inédito na História de Portugal, o ministro defende-se com "(...)O Ministério da Educação e Ciência (MEC) tem mais de 50% do total de funcionários da administração central. É um Ministério gigantesco e tudo o que se faça nele significa números muito grandes.(...)". Não é a primeira vez que usa esta argumentação. Há tempos eram 46.7%. E então? O que é que isto significa? Se fossem 51% ou 48% já estava bem? Fica a ideia que o ministro tenta assustar as pessoas e que já entrou-na-pegada-de-rodrigues. É muito mau sinal.

 

 

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