da desconfiança e da repetição
Em 12 de Julho de 2012 escrevi assim:
Em 22 de Junho de 2012 escrevi assim: "(...)Com o valor da palavra no estado lamentável que sabemos, alguém pode confiar numa declaração de um ministro? Custa escrever isto mas é assim. É bem possível que não se saiba quantos professores vão ser contratados no próximo ano lectivo, mas o conjunto de despachos do MEC é inequívoco: existirão cortes brutais no número de professores. Para além disso, adivinha-se uma série de horários zero nos professores do quadro. E a questão que se coloca é óbvia: e no ano lectivo seguinte? A polémica fica mais acesa por causa das opções do actual MEC nos achamentos da estrutura curricular, nas alterações à componente lectiva dos professores, no número de alunos por turma e nas agregações de escolas.(...)"
Linkei esta notícia em que Nuno Crato também dizia que o Estado de direito não despedirá professores do quadro e que nenhum professor nessa condição irá para o quadro de mobilidade. Alguém confia? Voltei agora à notícia e o ministro também diz: "(...)Não temos sequer 25.000 horários de professores contratados, portanto não é possível fazer esse despedimento", afiançou, em resposta à oposição.(...)". Uns dias depois soube-se que eram 35.000.
É naturalíssimo que não se acredite no que o ministro disse há pouco em pleno parlamento sobre a vinculação dos professores contratados. É grave. Fica a certeza de um ministro aos papéis.