os partidos e o estado
O que faz com que este assunto seja notícia é o facto do nomeado ser arguido num caso de financiamento partidário, como se pode ler na notícia.
Os funcionários dos partidos e os políticos profissionais são necessários e haverá pessoas honestas nesses desempenhos.
Tem-se assistido, e isso é que tem aprisionado a democracia, a uma promiscuidade, entre a hierarquia do Estado e a dos partidos, que controla as nomeações para as funções públicas em detrimento dos concursos transparentes e do sufrágio directo e universal nos casos onde isso é possível e em que as boas práticas têm sido eliminadas.
Não admira que o cartão partidário seja o primeiro critério de nomeação e que os partidos se assumam como uma espécie de "donos da pólis" que certifica a cidadania de acordo com critérios que perpetuem os interesses mais diversos e, em muitos casos, não recomendáveis.
Ministério de Paulo Portas contrata funcionário do CDS-PP
"A subsecretária de Estado do Ministério dos Negócios Estrangeiros escolheu para o seu gabinete um adjunto que é funcionário do CDS e fez constar isso mesmo no despacho de nomeação.(...)"