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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

sem espaço

01.07.12

 

 

 

 

 

Passos Coelho disse inverdades em campanha eleitoral e só o fez para conseguir votos. Não adianta justificar-se com a ausência de bola de cristal. Disse que nunca cortaria os subsídios aos funcionários públicos. Classificou como Kafkiano e de uma injustiça brutal o modelo de avaliação de professores e que o suspenderia de imediato. Não o fez e, como sabemos, em Setembro o desmiolo regressa numa versão que passa de 100% injusta para 95%.

 

A primeira página do expresso afirma a rejeição de mais austeridade por parte do primeiro-ministro.

 

Passos Coelho afirmou que aplicaria o programa ideológico em curso mesmo sem a troika e que iria para além disso. Não pode agora apagar as intenções. Milhões de pessoas estão a sofrer com isso.

 

Depois da tragédia "socratista", Passos Coelho convenceu-se que a terra já estava suficientemente queimada e que faria história ao aplicar políticas neoliberais nunca experimentadas em Portugal, mas de falhanço rotundo onde quer que tenham sido experimentadas. Criaria um "país novo". Uma "Singapura" na ponta da velha Europa.

 

É grave que um ano depois estejamos nesta situação, não é difícil concluir que o Governo perdeu espaço e que a situação agravar-se-á.

 

Conhecemos demasiado bem a continuação de políticas de marcha forçada em direcção aos "amanhãs que cantam" e que, mesmo pesando bem e com as devidas distâncias para que não se gerem confusões interpretativas, tiveram configurações denominadas de "raça" ou "espaço vital". Esse "peso político", quase irrefutável, criou amibas gigantes incapazes de reagir e com destinos tão certos como a carne para canhão ou o forno crematório. As "boas intenções" levadas a eito podem ter resultados desastrosos e imprevisíveis.

 

Pode ler aqui uma espécie de adenda a este post.

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