fazer gestão até é fixe
Ao passar os olhos por esta entrevista a Nuno Crato, publicada ontem, dei com esta passagem: "...Há que desmistificar algo sobre os chamados mega-agrupamentos. Não são locais onde se empilham crianças, são consórcios entre escolas que partilham recursos. Se uma escola tem um bom laboratório e outra um bom equipamento desportivo, com a fusão os alunos das duas escolas podem beneficiar disso...".
Nuno Crato é reincidente na "descoberta".
Num post publicado em 25 de Junho de 2012, escrevi o seguinte sobre outra entrevista deste "divertido" ministro:
Para justificar a agregação de escolas, Nuno Crato refugiou-se na partilha de instalações especializadas e detalhou: se a escola A tem um excelente laboratório de Química e se a escola B tem um excelente laboratório de Física, com as agregações consegue-se que os alunos usem apenas os melhores recursos. Quando começou a desenvolver o algoritmo (confesso que estava atento) titubeou, perdeu-se no raciocínio e deixou a coisa por explicar. Mas a ideia é genial e até fixe e deve ficar bem em televisão. Só é pena que seja quase impossível de aplicar.
Não sabia que Nuno Crato era a favor deste modelo de gestão escolar e ainda nem consegui perceber o que pensa sobre o assunto. Percebeu-se que o SE Casanova achava que as agregações se fazem para cumprir os doze anos de escolaridade, e se calhar, com tanta escala, para viajar até à lua, e agora ficou a saber-se que Nuno Crato acha giro usar os melhores laboratórios e fechar os piores.