mais um registo de inverdades
O discurso que remetia para a função pública e para o estado social a fatia maior da responsabilidade pelo desequilíbrio das contas ficou desmontado com a situação espanhola.
Os gregos parece que estão fora de análise. O discurso oficial definia, e define, a coisa assim: os problemas da Irlanda eram causados por uma banca contaminada pelos produtos tóxicos norte-americanos, o problema português era principalmente do estado (o BPN, por exemplo, é suíço e dos offshores) e é por isso que estamos a ser alvo do mais elevado corte nos salários. O Governo português começa a patinar porque o caso espanhol desmonta os argumentos ultraliberais, e as palas ideológicas, do gerente Passos Coelho.
Não sei se Portugal "aguenta" mais um registo de inverdades.
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