como é isto possível?
Sem mudar a lei orgânica do MEC e o quadro de divisão administrativa do país e principalmente sem revogar o decreto-lei da gestão escolar, como é que é possível mega-agrupar escolas desta forma?
Se o problema é o montante financeiro para os subsídios remuneratórios dos dirigentes escolares (que, para aliciar pessoas para o modelo do decreto-lei 75/2008, subiram acentuadamente em plena crise e em campanha eleitoral), que se regresse ao tempo anterior a 2009.
Muitos professores governaram escolas, com parcos orçamentos e sem desvios financeiros, durante as décadas da massificação, e da democratização, da escolaridade obrigatória e recebiam suplementos remuneratórios simbólicos. O que não é aceitável é sacrificar a organização escolar deste modo. Aliás, se regressássemos à situação anterior a 2009 teríamos muitas surpresas em relação ao tal amor à camisola.