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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

sua excelência, supervisionando

18.04.12, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

Sua excelência, o supervisor, não é uma genuinidade lusitana. Tem semelhantes suficientes no universo conhecido para se atribuir ao clima a responsabilidade atmosférica por tão desgraçada condição.

 

A tragédia é da responsabilidade das coisas e pessoas supervisionadas. Os mais realistas encontram nesta ambiência a explicação para a eterna dívida financeira da nação, até porque os supervisionados do rectângulo são elogiados quando conduzidos de fora da geometria.

 

O supervisor nasceu para distribuir. É exímio na atribuição de responsabilidades. Escolhe o efeito de mártir quando vê perigar a sua condição ou se precisa de agraciar e escudar quem o designou. Faz vida nessa incomodidade.

 

Sua excelência, que gravita à custa de esforço que não o seu, é usado para socorrer casos exigentes. Parte sorridente, por fora, e deixa um rasto de destruição na sua pegada deficitária.

 

 

 

(Usei este texto noutro post em 11 de Maio de 2010)