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Passos Coelho garante que está a fazer uma "revolução tranquila"
Depois de um início de inspiração ultraliberal, estamos a assistir a uma desorientação programática que tenta meter, pasme-se ou talvez não, ex-governantes socialistas à mistura. E interroguei-me: para onde será a próxima fuga? Lembrei-me de José Bragança de Miranda em Queda sem fim, seguido de Descida ao Maelstrom de Edgar Allan Poe.
"(...)Com efeito, a tecnologia que foi introduzida para viabilizar a estruturação interna do mundo, ao mesmo tempo que a tornava indispensável (a sua introdução para resolver problemas políticos, de justiça, económicos e outros, acabou por fazer da técnica algo incontornável, levando-nos a um ponto de não retorno. Hoje já não é possível voltar atrás, ilusão ainda forte dos "neoludditas" actuais.), alterou profundamente as condições da experiência. Como dizem Taylor e Saarinen, criou-se uma mediatrix por uma espécie de revolução despercebida (dizem os autores de Media Philosophy: "Velocidade, velocidade e mais velocidade. Seria possível uma revolução ter lugar tão rapidamente que ninguém desse por ela?"), cuja regra seria: "Na simcult, quem não for rápido está morto"(...)"