em 1998 foi assim; 12 anos depois, estamos baralhados
Quando, em 1998, se decidiu mudar o modelo de gestão escolar, cada escola referendou a possibilidade de optar entre o unipessoal e o colegial para o seu órgão de direcção. Se agora se legislar novamente nesse sentido, é bom que se pense na abrangência do caderno eleitoral que deve ter a mesma composição no acto eleitoral que se seguirá.
Surpreende-me, relativamente, que seja a FNE a colocar a questão, embora acredite que existam outras organizações políticas que o defendam. O silêncio das forças de esquerda é estranho. A política está num grau de cinismo tão elevado, que a gaveta ideológica está preenchida pelo tacticismo e pela oportunidade. Mas não deixa de ser curiosa a História de tudo isto e a velocidade com que a razão e a sensatez se vão impondo.
FNE defende que as escolas devem voltar a decidir se querem ou não ter um director
A Federação Nacional da Educação (FNE) defende que as escolas possam voltar a decidir se querem ter, à sua frente, um director ou um órgão colegial, como os antigos conselhos executivos.