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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

testemunho finlandês

15.01.12

 

 

 

Numa interessante entrevista a uma professora finlandesa, aqui, que residiu na Foz do Arelho, encontrei algumas pérolas que passam ao lado da amálgama que tomou conta do poder na nossa democracia: as artes não são consideradas desperdício financeiro na Finlândia e o modelo de avaliação dos professores portugueses é considerado uma coisa "horrível". 

 

GC: Qual a sua opinião sobre o sistema educativo português?
LK:
 Acho que o sistema português é bom e em muitas coisas similar ao finlandês.

Eu trabalho numa escola secundária mas aqui os alunos são mais velhos. Eu só ensino arte e noto que aqui é uma espécie de especialização enquanto que na Finlândia, toda a gente estuda arte. Os meus alunos têm entre 13 a 15, enquanto que cá são mais velhos. Na Bordalo Pinheiro têm a oferta de mais especializações.

GC: O que acha sobre a avaliação dos professores?
LK:
 Acho que a avaliação dos professores é algo horrível. Não temos isso na Finlândia. Creio que o sistema existente não leva a nada, a não ser à tristeza e isso não é bom. Não se avalia o trabalho de um professor mas sim a pessoa e a sua personalidade. Acho que até pode existir um sistema de avaliação mas contando com o próprio professor. No mundo das Artes, os professores são muito motivados e acho mal que exista um sistema como há aqui em Portugal. Gostaria de saber de onde vem isto pois deve ser de alguém que nunca esteve numa sala de aula.

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