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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

automóvel

02.01.12, Paulo Prudêncio

 

 

 

Estive uns dias no centro de Lisboa e senti a praga do estacionamento automóvel: difícil e caro. Passámos duas décadas e meia a promover, ajudados pelos pouco inocentes fundos estruturais, as vias rodoviárias e o transporte privado. A actualidade cobra portagens caríssimas nas auto-estradas, exige um euro e meio em média pelo litro de combustível e o estacionamento no centro das grandes cidades requer um saco de moedas e uma atenção permanente; a sério: pelo menos em Lisboa, uma ou duas mãos cheias de minutos sem pagamento dão multa pela certa.

 

O que acabei de descrever ajuda a perceber o desnorte da nossa orientação estratégica. O denominado ocidente tem mais exemplos risíveis. Os norte-americanos pagam 2 euros pelo galão de combustível, qualquer coisa como 50 cêntimos por litro. Só têm automóveis que se embriagam com 20 a 30 litros por cada 100 quilómetros e depois andam pelo mundo a "arrasar populações" para garantirem poços de petróleo que alimentem os seus devaneios. São casos e mais casos que reforçam a ideia que o risível acaba muitas vezes em tragédia.