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O ranking das notícias mais lidas no Público online diz-nos que o mercado das audiências deve baralhar os órgãos de comunicação social; ou talvez não. Habituam-se e depois é apenas mais ou menos adrenalina.
O inferno dos números em que há muito escolhemos viver tem picos e não raramente desgraças.
Repare-se na grau de curiosidade dos leitores: assuntos como a crise financeira, a queda do euro ou a política europeia não aparecem nos dez primeiros lugares.
Se uma universidade apresentar uma ideia relevante é decerto triturada nas audiências por uma caso de corrupção que terá acontecido noutra que foi extinta há anos.
Como interpretar a curiosidade com o aviso telefónico no despedimento de professores? Será aquela coisa do alimento-do-lumpen em que Lurdes Rodrigeus e Sócrates eram especialistas?
Dá ideia que o feitiço fez das suas, mas na versão brandos costumes. Pelo menos para já.