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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

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da pedagogia e em busca do pensamento livre

reacções

25.11.11

 

 

O filósofo Eduardo Lourenço reagiu assim à greve, segundo a agência Lusa: “Ainda não tivemos movimentos de grande comoção cívica e protestos no meio da rua. Por enquanto, tudo está dentro das regras de funcionamento de um país democrático, como é o nosso, e esperemos que assim continue e que a crise seja vencida”.

 

Os sindicatos fazem parte do mainstream-político e não têm a vida facilitada. A promiscuidade com os partidos políticos fragilizou, em muitos casos, a sua credibilidade. Formatam os protestos e tentam dar-lhes sentido organizacional. A história diz-nos isso, com as vantagens e as desvantagens que se conhecem. Contudo, evitam que se "cilindrem" as classes profissionais menos poderosas e "anestesiam" o caos. Não são responsáveis directos pelos efeitos devastadores da corrupção e do capitalismo selvagem. É bom que não se brinque com o fogo, como alguns políticos da actual maioria o têm feito: desvalorizando, de forma irresponsável, o papel dessas organizações ou vociferando contra o oxigénio democrático que representam as greves gerais.

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