coisas comuns
Já enunciei que não confio no ex-guru do subprime António Borges. Não sou dado a teorias da conspiração, mas este actual director do FMI para a Europa tem uma coisa em comum com Mario Draghi (presidente do Banco Central Europeu), Mario Monti (primeiro ministro italiano) e Lucas Papademos (primeiro ministro grego) - foram todos funcionários da Goldman Sachs.
Há mais sinais preocupantes para as democracias europeias. Em Itália, o governo forma-se para agradar aos "mercados" e, segundo Fabrizio Tassinari, "(...) 22% dos italianos não encontram grandes diferenças entre um sistema de governo autoritário e um sistema de governo democrático (...)". Sem querer entrar num registo muito pessimista, diria que vamos dando passos, e que passos, em direcção a uma tragédia.