da doença dos escolhidos
Depois da primeira reunião de Maria de Lurdes Rodrigues com os Conselhos Executivos, telefonei a quem tinha sido eleito para me substituir e disse-lhe mais os menos isto: estas pessoas não gostam dos professores e das salas de aula e vão diabolizar os horários docentes. A impressão sustentou-se nas palavras da ex-ministra e na vibração de quem a acompanhava.
E assim foi. As actvidades escolares dos professores foram paulatinamente preenchidas pelos procedimentos eduqueses e de má burocracia que medravam há anos. Encheu-se o universo docente de inutilidades várias para satisfazer o lumpen.
O resultado é o que se sabe. Até os professores que gostam de leccionar chegam à sala de aula exaustos de inutilidades e só pensam no dia da fuga.