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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

no meio de nós (2)

30.06.11, Paulo Prudêncio

 

 

Há tempos escrevi assim:

 

"(...)O universo organizativo do sistema escolar em Portugal está longe de obedecer a parâmetros de tratamento da informação adequados à sociedade da informação e do conhecimento em que vivemos.

Grande parte da informação obtida não é relevante para o processo de tomada de decisões, nem contribui para que os professores, principais fornecedores de informação, concentrem a sua energia na preparação e na realização das actividades lectivas.

Exige-se às organizações do sistema escolar uma reflexão que altere o paradigma vigente: os sistemas de informação necessitam de uma grande depuração com um objectivo de sentido contrário ao habitual: retirar os campos de obtenção de informação que se conclua não estarem destinados a fornecer dados de suporte a tomadas de decisão nucleares para o edifício organizativo.(...)

 

Vem isto a propósito deste excelente post do Paulo Guinote (com o título desburocratizando):

 

A malta não gosta de reuniões, diz que são muitas e longas.

Então mandam-se as coisas por mail, para evitar reuniões ou encurtá-las.

O pessoal não abre o mail e não sabe, acaba a queixar-se.

Se abre o mail, não consegue dar com os ficheiros anexos, acaba a queixar-se. 

Se dá com os ficheiros, não os consegue abrir porque o formato é esquisito, acaba a queixar-se.

Se abre o ficheiro, não percebe bem o que lá está escrito, acaba a queixar-se.

Se percebe o que lá está, fica sem saber se não será melhor uma reunião para esclarecer as dúvidas.

Então a malta acaba a fazer muitas reuniões. E longas.