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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

editorial (8)

21.06.11, Paulo Prudêncio

 

Recebi um email com um conteúdo que me surpreendeu: um dos novos ministros, Mota Soares do CDS, desloca-se de Vespa e tem Barack Obama como a figura política que mais admira. Nem sei o porquê, mas essas informações fizeram-me ir ver os telejornais das vinte e gostei da atmosfera da tomada de posse do novo governo. Percebi que acabaram os governos civis, que não existiram aquelas filas intermináveis e ridículas de cumprimentos, que os novos governantes têm amigos e familiares que não têm vergonha de se mostraram como pessoas normais e que o tal ministro andava mesmo de Vespa.

 

Também gostei das imagens a propósito da nova presidenta da Assembleia da República; a primeira vez para uma mulher. Para além de tudo, Fernando Nobre deve ter apanhado mais uma grande lição.

 

Como sou uma pessoa de esquerda, era esperado que começasse por aqui a desconstruir desde a primeira hora. Mas não. Esse não é o meu registo. Nem sempre tenho razão, mas só fico triste com um aspecto das coisas que escrevo: a falta de engenho. Estou preocupado com o estado do país e espero dias melhores. Vou fazer como sempre fiz, mesmo em 2005 quando quase nada sabia sobre quem nos ia governar. Lurdes Rodrigues, por exemplo, só a vi a primeira vez numa reunião em que estive presente poucos dias depois da sua tomada de posse. E não gostei mesmo nada do que vi e ouvi. Disse-o apenas a quem o devia fazer. Mesmo assim, esperei um ano para ver se estava enganado. Não estava. Desta vez, o país ainda suportará menos incompetências desse género.

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