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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

nem tudo foram rosas

15.06.11, Paulo Prudêncio

 

Os últimos seis anos revelaram inúmeros tiques totalitários. Haverá quem pense que estou a exagerar, mas a atenção aos factos, aos detalhes e ao conhecimento não se pode elidir. A formulação é simples: para um poder quase fascista (mesmo que em inconsciência) só uma resistência extrema. "(...)Foucault reconheceu, igualmente, que existe resistência onde o poder é exercido, caso contrário, seria um caso de obediência.(...)" Jardine (2007:147).

 

Os totalitarismos medram sempre no somatório de figuras menores, acobardadas e imaturas. Sei do modo como muitos bloggers foram intimidados. É um longo percurso de combate e de resistência que a história se encarregará de esclarecer. Foi por cá e não noutro mundo. É evidente que para os historiadores será fundamental o acesso às fontes e não sei se os bloggers estarão para isso. Talvez não queiram dar importância a quem não o merece e reconheçam que a democracia é uma construção diária e que os déspotas não se circunscrevem a nichos; não se importaram de custear o preço da liberdade. Pela minha pequena parte é simples: guardo com cuidado uma série de emails, mas jamais tomarei a iniciativa de os publicar; fiquem descansados e poupem as unhas, outrora aguçadas, ao efeito roedor.

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