alguma, no mínimo
O ex-ministro Correia de Campos anda, pelo menos desde 2005, a cavalgar cheio de bonomia a agenda política da direita e a classificar de radicalismo tudo o que vem dos sectores que se situam à esquerda no nosso mapa partidário e não só.
Há tempos fiquei estupefacto com a sua falta de rigor e com o seu populismo. Num debate televisivo, Correia de Campos estava eufórico com os últimos resultados PISA e disse que o novo modelo de gestão escolar tinha uma grande responsabilidade na melhoria. Como se sabe, os testes foram realizados em Abril de 2009 e o modelo de gestão só entrou em vigor em Maio do mesmo ano. No mínimo, a responsabilidade seria do modelo que este PS terraplenou. Incluiu uma série de argumentos que me convenci que também tomou, em pequeno, doses industriais de cereais-headmaster.
Não admira, portanto, que em plena campanha mude de agulhe e avance com propostas que demonstram o desespero deste PS-da-grande-oportunidade-perdida.